Praia de Copacabana
A Praia de Copacabana localiza-se no bairro deCopacabana, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Considerada uma das praias mais famosas do mundo, é carinhosamente apelidada pela população de "Princesinha do Mar".
Características
Limitada pela Avenida Atlântica, as suas areias são sede de grandiosos eventos, como campeonatos mundiais de futebol de areia, campeonatos mundiais de vôlei, showsde até 1 000 000 de pessoas (como o dos Rolling Stonesem 18 de fevereiro de 2006[1] e a gravação do DVD "Claudia Leitte ao vivo em Copacabana", da cantora brasileiraClaudia Leitte, em 18 de fevereiro de 2008[2]) e uma das maiores festas de ano-novo do mundo, com mais de 2 000 000 de pessoas[3].
História
Inicialmente, a praia e toda a região a sua volta tinham o nome tupi de "Sacopenapã", que significa "o barulho e o bater de asas dos socós". No século XVII, com a inauguração de uma ermida em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, num rochedo no final da praia, o nome da praia e da região foi trocado para "Copacabana"[4].
No final do século XIX e início do século XX, com a chegada dos bondes e a abertura de vários túneis ligando a praia ao Centro da cidade, a praia começou a ser mais frequentada pela população[5].
O desenho em curvas de sua calçada em padrão mar largo, simulando as ondas do mar, é conhecido no mundo todo. Foi originalmente implantado em 1906, inspirado nas calçadas de Lisboa. Inicialmente, as ondas tinham orientação perpendicular em relação ao comprimento da calçada. Foram confeccionadas com pedras pretas (de basalto) e brancas (decalcita). Como as pedras vieram, inicialmente, das cercanias de Lisboa, elas receberam o nome popular de "pedras portuguesas", denominação que se mantém até hoje, apesar de elas já serem extraídas no próprio Brasil, atualmente.
Entre 1908 e 1914, a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, no final da praia, foi demolida para dar lugar ao atual Forte de Copacabana.
No final da década de 1910, surgiram os primeiros postos de salvamento na praia[6].
Em 5 de julho de 1922, a calçada da Praia de Copacabana foi palco de um evento marcante da história do país: a marcha dos dezoito revoltosos do Forte de Copacabana, que percorreram toda a extensão da praia desde o Forte de Copacabana até o Forte do Leme, para enfrentar as forças legalistas, no episódio que ficou conhecido como a Revolta do Forte de Copacabana.
Em 13 de agosto de 1923, foi inaugurado o Hotel Copacabana Palace, em frente à praia. Desde então, o hotel tornou-se um símbolo da cidade[7].
No decorrer das décadas de 1930, 1940 e 1950, a praia viveu seu período áureo, quando tornou-se a praia mais frequentada da cidade, suplantando a Praia do Flamengo e recebendo a alcunha de "princesinha do mar".
Durante a reforma da calçada e o alargamento da Avenida Atlântica, durante a década de 1970, sob orientação do arquiteto e paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, as ondas da calçada adquiriram seu atual sentido paralelo em relação ao comprimento da calçada[8][9]. Na década de 1970, também foi realizado, pela Superintendência de Urbanização e Saneamento, através de dragas nacionais e neerlandesas, um grande aterro hidráulico, comandado pelo engenheiro Hildebrando de Góes Filho, presidente da Companhia Brasileira de Dragagens, que ampliou a área de areia da praia e cujos objetivos principais eram: o alargamento das pistas da Avenida Atlântica, a passagem do interceptor oceânico, tubulação que transporta todo o esgoto da Zona Sul até o emissário de Ipanema e, ainda, evitar que as ressacas chegassem até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e invadissem as garagens dos edifícios da Avenida Atlântica. Os estudos em modelos físicos hidráulicos desta ampliação foram realizados no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa. Neste modelo, em Lisboa, trabalharam os engenheiros portugueses Fernando Maria Manzanares Abecasis, Veiga da Cunha, Antonio Pires Castanho e Daniel Vera-Cruz e o engenheiro brasileiro Jorge Paes Rios.
Mais tarde, foram construídos, na orla, uma ciclovia e alguns quiosques para atendimento ao público.
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